Manchas na pele, língua com o aspecto de “framboesa”, dor de garganta… muitas pessoas não sabem, mas esses sintomas podem indicar uma doença bacteriana que cresceu no Brasil neste ano: a escarlatina.
Apesar de ainda ser uma doença considerada rara por aqui, o que vem chamando a atenção nos últimos meses é o considerável aumento de casos em diversos estados.
Por isso, a Granato separou algumas informações importantes sobre a escarlatina para te ajudar a identificar a doença e se prevenir.
A escarlatina é uma doença infectocontagiosa causada pela bactéria Streptococcus pyogenes, a mesma que causa doenças como a amigdalite e faringite.
Sendo altamente contagiosa, a sua forma de transmissão acontece pelo contato direto com gotículas da pessoas infectada, seja pela saliva ou secreção nasal, por exemplo. Dessa forma, espirros, tosses, gotículas expelidas durante a fala, beijos e compartilhamento de objetos que passam pela boca ou nariz são as maneiras mais comuns de contaminação.
É importante destacar que ter contato com a bactéria não significa que a pessoa vá desenvolver a doença. Por isso, apesar do nível de transmissão ser muito alto, o número de casos de escarlatina especificamente não é tão comum assim.
Existem alguns sinais que indicam a doença, os principais são:
Evitar totalmente o contato com doenças transmitidas por gotículas é uma tarefa praticamente impossível, mas alguns cuidados e hábitos simples ajudam bastante na hora da prevenção.
Além da sua saúde, também é importante pensar na saúde das pessoas em sua volta. Então, se você tiver com os sintomas, evite sair de casa ou encontrar com muitas pessoas, e se for muito necessário sair, use a máscara corretamente.
Como comentamos, a escarlatina é uma doença rara no Brasil, mas vimos um crescimento considerável nos últimos meses. E um dos principais motivos disso é estarmos no período de pós-pandemia da COVID-19.
Durante muito tempo, a recomendação era o isolamento social e evitar ao máximo sair de casa. Com isso, nós tivemos contato com menos pessoas e, consequentemente, com menos agentes infecciosos, o que fez o nosso organismo produzir menos anticorpos para essas ameaças.
Outro fator importante é ver que a infecção é muito mais comum em crianças (principalmente nas de até 10 anos), que ainda estão desenvolvendo o sistema imunológico e estão na idade de começar a ter mais contato com outras pessoas.
De uma forma geral, você pode procurar o clínico, infectologista ou o pediatra no caso das crianças, mas dependendo do sintoma que aparecer primeiro, você também pode recorrer ao dermatologista ou o otorrinolaringologista.
O mais importante é não menosprezar os sintomas nem se automedicar! Normalmente, o tratamento correto com antibiótico é bastante eficaz, amenizando os sintomas já nos dois primeiros dias e praticamente zerando a chance de transmissão em 24 horas após a primeira dose.
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